sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Friesian Horse


Vocês conhece o Friesian? Este magnífico cavala é um nativo da Frisia, uma ilha localizada no norte da Holanda. Sua real origem é desconhecida, mas os primeiros registros de sua existência forma na Roma antiga, quando o império se expandiu até a costa da Europa, sendo muito apreciado pelos cavaleiros pela sua força, capacidade de suportar com desenvoltura as armaduras medievais e pela velocidade e agilidade com que se movimentava nos campos de batalha, além, também, se ser muito utilizado pela nobreza como um elegante cavalo detração leve e de sela até por volta de 1700.
Devido a moda de corrida de trote na Europa, no século XIX, o Friesian ficou muito valorizado pelo seu trote rápido e alongado, obtendo sempre excelentes resultados. Porém, a necessidade de cavalos mais atléticos, fez com que os criadores europeus almejassem uma raça mais leve, colocando o Friesian em risco de extinção e, consequentemente, foram substituídos das pistas de corrida.


Em 1879 foi fundada a “Koninklijke Vereniging Het Friesch Paarden Stambek” por um grupo de holandeses, um lugar destinado a proteger a linha original da raça. Mas, mesmo com todos os esforços destinados a salvar a raça, em 1913 restavam apenas três garanhões puros de Friesian que cobriram as éguas disponíveis e acabaram salvando a raça.
E em 1954, após a Segunda Guerra Mundial, foi fundada uma nova associação coroada pela Rainha Vitória dando o título de realeza à raça. 


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Marca francesa Hermés se inspira nos Pampas Gaúchos


Assim como na coleção de Carlos Miéle para o inverno 2013 no desfile em Nova York, a Marca francesa Hermés também aposta nos pampas para sua nova coleção de inverno, explorando cada vez mais as peças-chave das vestimentas típicas do sul do Brasil e da Argentina. Para isso, o estilista Christophe Lemaire investiu na alfaiataria com peças que lembram as bombachas gaudérias, usadas pra dentro das botas, ponchos e chapéus.  




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Expointer


A Expointer teve início em 1901, sendo a 1° Exposição de Produtos do Estado, o que deu origem, 71 anos depois, a Expointer. Nessa grande exposição foram apresentados equinos, bovinos, suínos além de produtos agrícolas, industriais e artesanato e, logo de inicio, contou com a participação de 2.200 expositores e um público de 67 mil pessoas, o que foi considerado um grande público para a época.
Devido ao crescimento da exposição, e a incapacidade do Parque Menino Deus, onde eram realizadas, o governo do estado comprou um terreno de 64 hectares da fazenda Kroeff, em Esteio, e inaugurou as instalações em 1970, com a 33° edição da Exposição Estadual de Animais.
Então, em 1972, realiza-se a 1° Exposição Internacional de Animais, a Expointer, que contou com a participação de diversos países e passou a ser realizadas a cada dois anos. Nessa edição, a exposição contou com diversos estados e 13 países, como Holanda, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra, Áustria, Suécia, Dinamarca, Bélgica, Uruguai, Argentina e Chile, com 2,9 mil animais inscritos de 45 raças.
Em 1977 o parque recebe uma nova denominação: Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), uma homenagem ao maior e mais importante político e produtos rural do estado no início do século XX.
A partir de 1984, a exposição passou a ser realizada anualmente, e, em 1998 ocorre uma nova ampliação, passando a ter 141 hectares. Desde então, a Expointer só tem crescido e apresentado dados otimistas.
Este ano a exposição chega a sua 35° edição e terá duração de 9 dias, sendo do dia 25 de agosto ao dia 2 de setembro. Levando como marca a sustentabilidade e a irrigação como fatores que impulsionam a economia gaúcha, fortalecendo o projeto de desenvolvimento sustentável.
Serão apresentados cerca de 7,9 mil animais de mais de 183 diferentes raças, modernas tecnologias entre máquinas e a genética, mostrando o que de melhor nossa terra pode oferecer, além de 390 eventos, como palestras e seminários.  Contando com exposição de diversas raças de animais, julgamentos e leilões de animais, desfile dos animais campeões, show de maquinas, Feira do Agricultor Familiar, Expoargs – Exposição de artesanato, palestras e seminários técnicos, Premio Gerdau Melhores da Terra, atrações culturais e Boulevard para o lazer, promete criar uma harmonia entre o homem do campo e o homem urbano, retratando o verdadeiro gaucho como um ser único.

Freio de Ouro 2012


Foi encerrada ontem em Esteio, mesmo com a volta do frio, da chuva e com muito barro, o Freio de Ouro. A 31° edição da prova teve início na quinta-feira, dia 23 de agosto, e premiou os cavalos crioulos que acumularam pontos desde o início das avaliações e provas, tendo a decisão na última paleteada.
Entre os vencedores machos, estão, em primeiro lugar, Balaqueiro do Nonoai, das cabanhas Santa Luzia e Turra (Nonoai e Marau, com o ginete Cézar Augusto Schell Freire, atingindo a nota 21,236. Segundo um dos jurados dos machos, João Luis Arisio, “foi um cavalo regular em todas as provas e de bom temperamento, é um animal funcional e manso”. Em segundo lugar ficou Abre Cancha da Onicron, da Cabanha Onicron e Reservada (Novo Hamburgo), com o ginete Adriano Streck, com nota 21,089. E, em terceiro lugar, RZ Revuelto Cristal da Carapuça, da Fazendo Tarumã e Estância da Conquista (Julio de Castilhos e Lavras do Sul), com o ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira, com nota 20,700.
Na competição entre fêmeas, a primeira colocada foi a égua Sananduva do Salton, da Cabanha Salton (Dom Pedrito), com o ginete Marcio Maciel, com uma nota de 21,976. O jurado André Luiz da Rosa relata que a regularidade a fez campeã, e completa “é uma égua equilibrada, suave e com uma boa postura, ela não falhou em quase nada”. O segundo lugar ficou com Oraca do Itapororó da Estância Vendramin (Palmeira, PR), com o ginete Fábio Teixeira da Silveira, com nota 21,208. E na terceira colocação ficou Rapariga do Amanhecer, da Cabanha Nova Querência (Brasília), com o ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira, com nota 20,953.
O premio Ginete do ano ficou com Cézar Augusto Schell Freire e o Domador do ano com Germano Chempceke.
Mesmo com o clima não muito convidativo, as arquibancadas ficaram lotadas  para conferir essa prova, que a 31 anos compara beleza e funcionalidade para definir um padrão de raça almejado pelos selecionadores da octogenária Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Chacarera e Bombo Leguero


            Chacarera é um ritmo tocado por violão, violino, acordeon e bombo "leguero", sendo criado nas fazendas de Chaco, região onde hoje se localiza a Argentina e a Bolívia, ainda no século XVIII, na época colonial. Atualmente é comum atribuírem a origem da chacarera ao folclore argentino devido a grande difusão da dança nas cortes espanholas que se localizavam no Virreinato da Plata, atual Buenos Aires. Porém, no Virreinato de Peru, atual sul da Bolívia, essa dança também era bastante praticada pelos trabalhadores das fazendas ali existentes, mas de maneira mais simples e rústica, com passos diferentes de sapateado, vestimenta e arranjos musicais mais precários.
            Essa dança possui ritmo alegre e festivo, com características de agilidade, sendo assim, denominado uma dança picaresca, onde os homens usam poncho, botas, bombacha, rastra, camisa e chapéu, e as mulheres usam cores cálidas em vestidos com babados, flores no cabelo e sapatos de salto baixo.

            O instrumento que mais chama a atenção nessa dança folclórica é, sem duvida, o bombo leguero, um instrumento de percussão de origem argentina. Seu nome deve-se por sua característica um tanto quanto peculiar, a distância em que seu som pode ser escutado, duas léguas (aproximadamente 5km), daí o termo "leguero". Ele é feito a partir de um tronco oco e revestido com pele curtida de animais, como vacas, cabras e ovelha, que é fixada com arranjos de anéis de couro nas extremidades. Esse instrumento se tornou muito tradicional no Rio Grande do Sul devido a proximidade existente no seu som com a cultura gaúcha. 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Danças Gaúchas


Danças Gaúchas

A cultura da dança no Rio Grade do Sul é bastante influenciada pela danças espanholas, italianas e portuguesa, sendo a mais coreográfica do Brasil. Em todas elas esta presente o respeito a mulher, uma grande característica do gaúcho campeiro, porém há também danças que representam um desafio, enfatizando a agilidade, perícia e audácia do homem gaúcho.
As mais conhecidas são:

Chimarrita ou Chamané

É uma dança popular nos Açores em Portugal, e foi trazida pelos imigrantes no século XIX. Inicialmente era uma dança de pares entrelaçados, com influencia dos xotes e das valsa, atualmente os pares danças soltos, em filas e em rodas e em outros momentos usam passos de polca, dançado juntos.

Chula

É uma dança praticada apenas por homens e representa um desafio. Aqui uma vara de madeira chamada de lança, com medidas aproximadas a 4 metros é colocada no chão com dois dançarinos colocados em cada uma de suas extremidades, e ao som de gaita executam diferentes sapateados. Após cada sequencia, o outro dançarino deve repeti-la e após executar uma nova sequencia, como se fosse um duelo, vencendo assim, quem perder o ritmo, encostar na vara ou errar a sequencia.


Pezinho

É a mais simples, porém mais bela dança gaucha. Também tem origem em Portugal, na região dos Açores, porém no Brasil ganhou o som da cordiona, o que trouxe mais vivacidade e alegria. Essa dança todos os participantes cantam, obrigatoriamente, e é dividida em duas partes, onde na primeira há uma marcação com os pés, e na segunda os pares giram ao redor de si próprios, sedo tomados pelos braços. Por ter tamanha ingenuidade e ternura, caiu no gosto dos tradicionalistas riograndenses.

Valsa

Quando chegada ao Rio Grande do Sul ganhou estilo e ritmo próprio, adaptando-se aos costumes do povo gaúcho.

Chote

É uma dança bastante popular em todo Brasil, com passos marcados de um e um, dois e dois e dois e um. Porém no Rio Grande do Sul, além dos passos comuns, dançasse o chote figurando, onde não há limite de passos e figuras.

Milonga

É uma dança de origem argentina e acabou entrando no Brasil e tornando-se parte do acervo musical gaucho.

Rancheira

Tem origem árabe e chegou ao Rio Grande do Sul pela Argentina. Aqui o ritmo é muito mais vivo e a coreografia é mais saliente,

Vaneira

Tem origem em Cuba, com ritmo 2/4. Aqui no Rio Grande do Sul foi bastante usada pelos colonos italianos, sedo esse o mais amplo repertorio para bailantas, fandangos e festas gauchescas.

Bugio

É um dos ritmos mais antigos da região, onde os gaúchos dançavam com as chinas indígenas sob qualquer som musical da época. Na década de 60 foi requitado com arranjos de gaitas e letra própria, deixando de ser uma dança popular, passado a ser uma Daca de salão. Seus passos são executados em saltos de polca, porém mais compassados, quando o primeiro passo se abrir, se executa o pequeno salto.


sábado, 12 de maio de 2012

Rodeio Crioulo Show de Passo Fundo


Buenas gurizada de Passo Fundo e região, começa nessa sexta-feira, dia 11, o Rodeio Crioulo Show no Parque de Rodeios da Roselândia, em Passo Fundo, indo até o dia 20 de maio.
Segue a programação:

Sexta     11/05 -08h- Abertura dos Portões
20h – prog. “Abre o Fole Gaiteiro” CTG D.L. Felipe de Nadal – Transmição ao vivo pela Rádio Planalto
23h –show Joca Martins
0h40min – Bailanta com Força Fandangueira

Sábado    12/05 -08h- Abertura dos Portões
14h – Cavalgada saindo da Praça da Mãe Preta
16h – ABERTURA OFCIAL no Parque de Rodeios
23h – Show Wilson Paim
0h40min – Bailanta com “Os Piás de Passo Fundo”

Domingo    13/05 -08h- Abertura dos Portões
09h – Concurso Gaita Tecla e Botão (abaixo de 15 anos)
14h – Concurso Gaita Tecla e Botão (acima dos 15 anos)
15h – Homenagem Dia das Mães pelos Paraquedistas
21h30min – Show Mano Lima

Segunda    14/05 -08h- Abertura dos Portões
23h – Show Garotos de Ouro

Terça    15/05 -08h- Abertura dos Portões
23h – Show Walther Morais

Quarta     16/05 -08h- Abertura dos Portões
20h – Gineteada (Classificatória)
23h – Show Os Monarcas

Quinta    17/05 -08h- Abertura dos Portões
20h – Gineteada (Final)
23h – Show Os Serranos

Sexta     18/05 -08h- Abertura dos Portões
08h50min – Laço Trio
23h – Show Elton Saldanha
0h40min – Bailanta Força Fandangueira

Sábado    19/05 -08h- Abertura dos Portões
08h50min – Continuação Laço Trio
14h -      Concurso Trova Mi-Maior (Classificatória)
14h – Laço Dupla
16h – Laço Equipe
23h – Show Baile Grupo Minuano

Domingo     20/05 -08h- Abertura dos Portões
08h05min – Recuperação de Armada
09h – Modalidade 7ª RT (Vaqueano, Veterano, Piá, Prenda, Senhor, Avô e Neto(a). Pai e Filho(a), patrão e Capataz)
10h – Continuação Laço Equipe (3ª volta)
11h – Missa Crioula
14h – Vaca Parada / Bocha campeira
14h = Concurso Trova Mi-Maior (Final)
Programação Campeira
Dia 16 e 17/05  -20h – Concurso de Gineteada
Dia 18/05  -09h – Laço Trio- inscrição R$ 90,00
Dia 19/05 – 09h – Laço Trio R$ 120,00 (até 15h) R$ 150,00 (após 12h)
                      14h – Laço Dupla
                       16h – Laço Equipe (duas voltas)
Dia 20/05 08h – Recuperação de Armadas
                     09h – Modalidades 7ª RT:
                     10h – Laço Equipe (3ª volta)
                    11h – Missa Crioula
                      14h – Vaca parada e Bocha Campeira
                      15h – Final Laço Trio
                      16h – Laço Equipe (4ª volta)

Premiação Equipe
Força “A” – 10% (17, 18, 19 e 20 armadas)
Força “B” – 06% (14, 15 e 16 armadas)
Força “C” – 04% (12 e 13 armadas)
Premiação Laço Trio
Força “A” 1 Moto Zero Km (6 armadas)
Força “B” R$ 1.000,00 (5 armadas)
Força “C” R$ 500,00 (4 armadas)

OBS:
*termina em 3 finalistas
*Os teios classificados poderão disputar somente em uma das forças

Regulamento Campeiro – 7ª RT
- todas as modalidades haverá troféus + 20%
- Armada Cerrada




segunda-feira, 23 de abril de 2012

Record no Freio de Ouro



           A égua Oraca do Itapororó já era campeã da Expointer em 2007, sempre causando muita admiração do público em suas aparições, agora é dona de um recorde, sendo o primeiro animal a receber uma nota 10 no quesito morfologia, portando as características físicas ideias e sendo imbatível nas provas, obtendo assim a maior média de pontuação já registrada no circuito que compõe o Freio de Ouro.

Apesar de Oraca ser cega do olho esquerdo a dois anos, o ginete Fábio Teixeira da Silveira conseguiu mostrar o melhor desempenho da égua, surpreendendo até mesmo o próprio dono, Aldo Vendramin, e levando-a para decisão mais importante da raça. 

Grandes Músicos Gaúchos VII - Luiz Marenco


Não poderia deixar de falar de um dos maiores cantores e compositores desse Rio Grande, Luiz Marenco. Nascido em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas criado em São Joaquim, em um distrito chamado Rincão da Quitéria, aprendeu desde guri as lidas do campo e a paixão pela tradição. Suas canções são criadas, muitas vezes, falando sobre o campo, pois sempre acreditou que músicas devem passar mensagens.
Desde de 1991 tem 18 discos gravados, sendo o primeiro chamado “Luiz Marenco canta Jayme Caetano Braun” e o último, lançado em 2008, chamado “Identidade”, gravado ao vivo.
Considera como principiais influências Jayme Caetano Braun, Noel Guarany, Sérgio Carvalho Pereira, Alfredo Zitarrosa, Eron Vaz Mattos, João de Almeida Neto e Pedro Ortaça.
Uma vez, questionado sobre sua opinião em relação ao estilo musical Tchê Music, Luiz Marenco se diz “inimigo declarado”, pois segundo ele descaracteriza a musica gaúcha, ao começar pelo nome em inglês.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gaudério


O termo gaudério, assim como gaúcho, eram, na antiguidade, considerados infames, apesar de hoje serem atribuídos de certa nobreza. Em 1888 José Romaguera da Cunha Corrêa(1863/1910) definiu gaudério como “adj – gandulo, parasita; o que, não tendo ocupação, vive a custa de outrem aqui e ali”.
Além disso, um espanhol chamado Alonso Carrió de la Vandera, viajando durante um certo tempo no lombo de uma mula de Montevidéu a Lima,  escreveu em seu relatório (1775/1776) atribuído ao seu acompanhante Concolorcorvo (cor de corvo) a definição dos gaudérios, segundo seu ponto de vista. Sendo assim ele refere-se a eles como pessoas mal vestidas, portadores de uma “guitarrinha” a qual pouco sabem tocar e cantam musicas criadas por eles mesmo, geralmente sobre amores, caminham sem rumo. Quando roubados, roubam  de outros, o que acontece geralmente com seus cavalos e fazem isso com o uso de boleadeiras, e também as usam para diversão em campo junto de outros gaudérios. Quando com fome, eles mesmo matam e carneiam vacas e novilhos (Paulo Monteiro).
Porém, recentemente o termo gaudério foi descrito no Dicionário Gaúcho Brasileiro, escrito por Batista Bossle como “indivíduo que viaja muito, despreocupado, porém bem de vida e querido por todos; folgazão, divertido. Pessoa sem pousada certa, sem abrigo. Andarengo, andejo, índio-vago. Perdido , estraviado, solito”. 



Fonte: Revista Somando - edição 181 - Abril/2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Crescimento da Cultura Gaúcha

Neste domingo dia 01/04/2012 o programa Teledomingo da RBS TV exibiu uma reportagem mostrando o interesse cada vez maior dos gaúchos por sua cultura, especialmente das crianças, que representam o crescimento do tradicionalismo, tanto dentro do estado como em CTGs por todo o país.


Vale a pena conferir!




Reportagem sobre o crescimento da cultura Gaúcha



sexta-feira, 23 de março de 2012

História do Hino Rio-Grandense


Desde a Revolução Farroupilha há pelo menos três letras diferentes registradas.
A primeira versão foi escrita após a tomada da Vila e Rio Pardo pelas forças revolucionárias farroupilhas, e foi escrito pelo então capitão Serafim José de Alencastre, sendo chamada de “Combate de Rio Pardo”.
A segunda versão era cantada como Hino Nacional e era chamada de “Hino a Nação”, tendo seu autor desconhecido.
Após o término dos movimentos revolucionários surgiu, então, uma terceira letra, escrita por Francisco Pinto da Fontoura e que acabou na boca do povo, sendo assim adotado no ano de 1934. Porém, em 1966, durante o Regime Militar, foi excluído do hino seu segundo estrofe:

“Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
E na virtude, romanos”

Sendo assim, nesta data, a partir de uma comissão abalizada formada pela Sociedade Rio-Grandense de Educação, foi escolhido, finalmente, o hino atual, o “Hino Farropilha” ou “Hino Rio-Grandense”, com letra de Francisco Pinto de Fontoura, música do Comendador Maestro Joaquim José Mendonha e harmonia de Antônio Corte Real.











segunda-feira, 12 de março de 2012

Tiro de Laço


O Tiro de Laço foi criado no município de Esmeralda, Rio Grande do Sul, na década de 1950, dando, então, origem aos primeiros rodeios, onde se tornou uma das provas mais tradicionais.
Esta prova é realizada em uma pista chamada de cancha composta por uma raia, sendo esta a distância máxima em que o laço deve tocar as guampas do novilho, medindo de 100 a 120 metros. Há também o brete de solta, onde o novilho e o laçador entram na cancha e o brete de chegada, onde é retirado o laço do animal, entre a raia e o brete de solta deve haver um espaço de 30 metros, onde o laçador tem que fechar a laçada antes do bovino entrar no brete. O animal deve ser capturado pelas guampas por um laço feito de couro trançado havendo uma argola de metal em uma das extremidades e uma presilha na outra, com um comprimento de 12 braças (em média 18 a 20 metros), tendo as medidas estabelecidas de acordo com a categoria do laçador, considerando a idade e o sexo. A categoria adulta requer uma armada de 8 metros, já as mulher, crianças e os vaqueanos (idosos) tem as armadas em proporções menores.
Esta prova pode ser de armada cerrada, onde apenas é considerada boa a laçada que entrar cerrada no brete de chegada, ou julgada, onde há uma comissão julgadora que decide se a laçada foi boa ou não quando o animal baixar a cabeça na hora em que o laço tocar as aspas (guampas), podendo ser concedida uma repetição para o laçador. Este esporte é composto de duas fases, a classificatória e a fase final, que é eliminatória, onde o ganhador é o ginete que atinge 100% na fase eliminatória.
Nesta prova, quando os competidores forem gaúchos, estes devem se apresentar devidamente pilchados, dentro das normas do MTG, e os competidores eu perderem o chapéu, faca ou qualquer indumentária perde a armada.
Estas provas são realizadas por CTGs que organizam rodeios, sendo o Rodeio Internacional de Vacaria o mais conhecido, tendo competidores de níveis mais elevados.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

História de Passo Fundo

O município de Passo Fundo esta localizado no Planalto Médio e teve sua formação a partir de 1827, tendo esse nome devido a um rio de mesmo nome que atravessa a região, utilizado pelos tropeiros. O Cabo Manuel José das Neves fundou a Fazenda Nossa Senhora da Conceição Aparecida onde recebeu a Comandância Militar de São Borja e fundou a primeira Igreja da cidade, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, em 1835.
Após a Revolução Farroupilha, Passo Fundo teve sua população diminuída, onde dos 419 habitantes, restaram apenas 60 pessoas em precárias condições. Porém, reergueu-se , e em 7 de agosto de 1857 passou a ser vila, tendo então, a instalação da Câmara Municipal, com poderes executivos e legislativos.
Anos mais tarde, foi palco de uma das batalhas mais sangrentas da história da Revolução Federalista, sendo conhecida como a Batalha do Pulador.
Com o tempo, Passo Fundo foi apresentando transformações em sua economia, deixando de ser estritamente agrícola, passando a ter um grande desenvolvimento urbano, baseado na indústria, comércio e serviços, se tornando também referência na área da saúde e um pólo cultural, consolidando eventos de nível nacional e internacional.
 Foto da antiga Prefeitura Municipal de Passo Fundo


Vista de Passo Fundo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bombacha feminina e a tradição


Apesar de muitos descordarem, o uso da bombacha feminina também faz parte da tradição, porém, desde que estejam de acordo com as diretrizes do MTG. Desde as épocas das batalhas militares que ocorreram no estado do Rio Grande do Sul, onde a grande maioria dos homens passavam grandes períodos em luta, quem realizava as lidas de campo eram as mulheres, e para isso usavam bombachas, tornando assim, seu uso por mulheres uma parte da nossa tradição.
Portanto, mulheres podem usar bombacha como um traje alternativo quando for a eventos campeiros, esportivos, ou quando fazem parte de uniformes de grupos de danças em situações informais. E também como traje campeiro como em rodeios, desfiles e outras lidas.