domingo, 4 de setembro de 2011

Revolução Farroupilha - 20 de Setembro

Buenas, a semana Farroupilha está se aproximando e com isso ficamos cada vez mais motivados a mostrar nosso 'gauchismo' e exibir nossas tradições, o número de bombachas nas ruas aumenta, CTGs lotados todos os dias, escolas com gincanas sobre o nosso Rio Grande do Sul.
Eu encontrei no site www.hsw.com.br uma definição bem resumida e expicativa do que foi a Revolução Farroupilha, suas razões, principais personagens e consequências.

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Introdução



Em 20 de setembro de 1835, os farroupilhas, liderados por Bento Gonçalves, venciam o confronto da Ponte da Azenha e entravam na província de Porto Alegre. Iniciou-se a Guerra dos Farrapos, o mais duradouro conflito armado da história do Brasil, que resultou na declaração de independência do Estado do Rio Grande do Sul, dando origem à República do Piratini, que durou cerca de sete anos.

A Guerra dos Farrapos, também chamada de Revolução Farroupilha, é o mais longo conflito armado ocorrido em território brasileiro (teve início em 1835 e terminou em 1845). É considerada uma das mais importantes passagens da história do Rio Grande do Sul, um marco da formação social e política do Estado. A importância do dia 20 de setembro é tão grande que em 1978 foi decretado feriado em todo o Estado pela lei estadual 4.453/78.



A República Piratini



Na década de 1830, os estancieiros do Estado do Rio Grande do Sul viviam uma desconfortável situação econômica. Seu principal produto, o charque (carne-seca), cuja maioria da produção era destinada ao abastecimento do mercado interno brasileiro (particularmente à classe média brasileira que se formava com a exploração de metais preciosos nas Minas Gerais), sofria forte concorrência externa. A carne-seca argentina e uruguaia não era tributada na importação e, portanto, era comercializada a preços competitivos em território nacional, criando dificuldades aos produtores gaúchos. Apesar de inúmeras reivindicações, nenhuma atitude tomou o governo do império.

Por outro lado, crescia no sul do País um sentimento de descontentamento com o poder centralizador do império. É bom lembrar que o Império brasileiro havia sido proclamado em 1822, uma década antes. No Rio Grande do Sul, este movimento era liderado pelo Partido Exaltado - seus integrantes eram chamados de farroupilhas, uma forma pejorativa de dizer que eles se vestiam de farrapos, apesar dos líderes serem estancieiros, o que chamaríamos hoje de fazendeiros. Eles defendiam a instauração do sistema federalista, bem como a substituição da monarquia pelo regime republicano.

Foi então que, em 20 de setembro de 1835, os farroupilhas se rebelaram e, armados, tomaram o poder de Porto Alegre: foi o estopim da guerra. O governo bem que tentou reverter a situação, mas era tarde demais. Em 1836, os farroupilhas proclamaram a República do Piratini. Bento Gonçalvez, líder dos revoltasos, foi conclamado como primeiro presidente.

Processo muito semelhante ocorreria três anos mais tarde, em 1839, no Estado de Santa Catarina. Liderados por Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro, os rebeldes proclamaram a República Juliana. Garibaldi, um aventureiro italiano que dizia lutar contra as injustiças, veio ao Brasil especialmente para ajudar os farrapos. Em Santa Catarina, acabou casando com Anita Garibaldi, uma catarinense que aderiu ao movimento de insatisfação contra o império. Com a proclamação da República Juliana, o movimento estava no ápice. Em 1838 e 1839, o governo das "novas repúblicas" tomou as seguintes medidas:

·             Libertação dos escravos, que haviam participado da revolução

·             Redução dos impostos sobre exportação

·             Restabelecimento do imposto sobre importação de gado

·             Criação de uma fábrica de arreios e uma outra de curtição de couros

·             Promoção do recenseamento da população

·             Instituição da Assembléia Constituinte e do sufrágio universal



O Império Contra Ataca



Dom Pedro 2º assumiria o trono do Império, em 1840, sob forte instabilidade institucional. Logo, procurou restabelecer a paz no sul do País, propondo anistia aos rebeldes farroupilhas. Não obteve sucesso.

Foi então que, em 1842, as forças militares do governo federal, comandadas pelo então barão de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva), começaram a conter a revolta. É claro, a ferro e fogo.

A revolução Farroupilha chegaria ao fim somente no ano de 1845, com a celebração de um acordo entre o Império e os rebeldes, representados pelo barão de Caxias e Davi Canabarro (outro líder farrapo), respectivamente. De um lado, os revoltosos eram anistiados e os oficiais Farroupilhas eram incorporados ao exército nacional. De outro, os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina voltavam a fazer parte do império brasileiro. E os charques argentino e uruguaio passaram a ser taxados em 25%"