Foi encerrada
ontem em Esteio, mesmo com a volta do frio, da chuva e com muito barro, o Freio
de Ouro. A 31° edição da prova teve início na quinta-feira, dia 23 de agosto, e
premiou os cavalos crioulos que acumularam pontos desde o início das avaliações
e provas, tendo a decisão na última paleteada.
Entre os
vencedores machos, estão, em primeiro lugar, Balaqueiro do Nonoai, das cabanhas
Santa Luzia e Turra (Nonoai e Marau, com o ginete Cézar Augusto Schell Freire,
atingindo a nota 21,236. Segundo um dos jurados dos machos, João Luis Arisio,
“foi um cavalo regular em todas as provas e de bom temperamento, é um animal
funcional e manso”. Em segundo lugar ficou Abre Cancha da Onicron, da Cabanha
Onicron e Reservada (Novo Hamburgo), com o ginete Adriano Streck, com nota
21,089. E, em terceiro lugar, RZ Revuelto Cristal da Carapuça, da Fazendo
Tarumã e Estância da Conquista (Julio de Castilhos e Lavras do Sul), com o
ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira, com nota 20,700.
Na competição
entre fêmeas, a primeira colocada foi a égua Sananduva do Salton, da Cabanha
Salton (Dom Pedrito), com o ginete Marcio Maciel, com uma nota de 21,976. O
jurado André Luiz da Rosa relata que a regularidade a fez campeã, e completa “é
uma égua equilibrada, suave e com uma boa postura, ela não falhou em quase
nada”. O segundo lugar ficou com Oraca do Itapororó da Estância Vendramin
(Palmeira, PR), com o ginete Fábio Teixeira da Silveira, com nota 21,208. E na
terceira colocação ficou Rapariga do Amanhecer, da Cabanha Nova Querência
(Brasília), com o ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira, com nota 20,953.
O premio
Ginete do ano ficou com Cézar Augusto Schell Freire e o Domador do ano com
Germano Chempceke.
Mesmo com o
clima não muito convidativo, as arquibancadas ficaram lotadas para conferir essa prova, que a 31 anos
compara beleza e funcionalidade para definir um padrão de raça almejado pelos
selecionadores da octogenária Associação Brasileira de Criadores de Cavalos
Crioulos (ABCCC).
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