quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
sábado, 30 de março de 2013
Expansão do Cavalo Crioulo
Em expansão nos último anos, o mercado para o cavalo crioulo no Brasil deve crescer ainda mais em 2013, segundo os representantes do setor. O resultado do último leilão da cabanha São Rafael, de Balsa Nova (PR), que faturou R$ 4,5 milhões, demonstra uma tendência promissor para a raça no país. Apenas esse leilão corresponde a 4% do faturamento total de 2012, que fechou em R$ 112,4 milhões.
Para o vice-presidente de comunicação e marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), José Laitano, a expectativa é de alta de até 20% em volume de animais vendidos e valores.
— Isso é resultado de valorização dos animais, tanto pelo trabalho das cabanhas quanto pelos investimentos em genética que estão sendo feitos pelos criadores — avalia Laitano.
Mesma percepção têm os leiloeiros rurais do Estado. Para o diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, o leilão da São Rafael foi um divisor de águas em um ano no qual os primeiros remates da temporada não tiveram muito êxito. Com o resultado, Silva conta que a procura por compra de animais de primeira linha aumentou depois que o mercado se reaqueceu:
— Recebemos muitas ligações para os pré-leilões, que estavam parados até antes do remate da São Rafael. Começamos um ano abaixo do esperado. Muito mais do que o movimento financeiro, esse evento injetou um clima de otimismo e vontade dos criadores em investir na raça crioula.
O momento também é de valorização de animais. Depois do leilão, o cavalo JLS Hermoso foi avaliado em R$ 11,25 milhões a partir da venda de três cotas para cinco coberturas anuais por R$ 375 mil cada – o cálculo leva em conta que cada animal pode fazer até 150 coberturas anuais.
Conforme Silva, um dos motivos para a valorização está na morte de pelo menos 25 grandes cavalos da raça nos últimos meses, diminuindo a oferta de animais de qualidade e aumentando o valor de mercado. Nos últimos 10 anos, o salto do faturamento em negócios da raça foi de R$ 18,4 milhões para R$ 112,4 milhões.
A linha ascendente mudou apenas em 2009, quando houve queda na comercialização por causa da crise global que afetou a economia mundial.
Fonte:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/campo-e-lavoura/noticia/2013/03/mercado-para-o-cavalo-crioulo-cresce-no-brasil-4089094.html (Nestor Tipa Junior)
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Friesian Horse
Vocês conhece o Friesian? Este
magnífico cavala é um nativo da Frisia, uma ilha localizada no norte da Holanda.
Sua real origem é desconhecida, mas os primeiros registros de sua existência
forma na Roma antiga, quando o império se expandiu até a costa da Europa, sendo
muito apreciado pelos cavaleiros pela sua força, capacidade de suportar com
desenvoltura as armaduras medievais e pela velocidade e agilidade com que se
movimentava nos campos de batalha, além, também, se ser muito utilizado pela
nobreza como um elegante cavalo detração leve e de sela até por volta de 1700.
Devido a moda de corrida de trote
na Europa, no século XIX, o Friesian ficou muito valorizado pelo seu trote
rápido e alongado, obtendo sempre excelentes resultados. Porém, a necessidade
de cavalos mais atléticos, fez com que os criadores europeus almejassem uma
raça mais leve, colocando o Friesian em risco de extinção e, consequentemente,
foram substituídos das pistas de corrida.
Em 1879 foi fundada a
“Koninklijke Vereniging Het Friesch Paarden Stambek” por um grupo de
holandeses, um lugar destinado a proteger a linha original da raça. Mas, mesmo
com todos os esforços destinados a salvar a raça, em 1913 restavam apenas três
garanhões puros de Friesian que cobriram as éguas disponíveis e acabaram
salvando a raça.
E em 1954, após a Segunda Guerra
Mundial, foi fundada uma nova associação coroada pela Rainha Vitória dando o
título de realeza à raça.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Marca francesa Hermés se inspira nos Pampas Gaúchos
Assim como na coleção de Carlos Miéle para o inverno 2013 no
desfile em Nova York, a Marca francesa Hermés também aposta nos pampas para sua
nova coleção de inverno, explorando cada vez mais as peças-chave das vestimentas
típicas do sul do Brasil e da Argentina. Para isso, o estilista Christophe
Lemaire investiu na alfaiataria com peças que lembram as bombachas gaudérias,
usadas pra dentro das botas, ponchos e chapéus.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Expointer
A Expointer
teve início em 1901, sendo a 1° Exposição de Produtos do Estado, o que deu
origem, 71 anos depois, a Expointer. Nessa grande exposição foram apresentados
equinos, bovinos, suínos além de produtos agrícolas, industriais e artesanato
e, logo de inicio, contou com a participação de 2.200 expositores e um público
de 67 mil pessoas, o que foi considerado um grande público para a época.
Devido ao
crescimento da exposição, e a incapacidade do Parque Menino Deus, onde eram
realizadas, o governo do estado comprou um terreno de 64 hectares da fazenda
Kroeff, em Esteio, e inaugurou as instalações em 1970, com a 33° edição da
Exposição Estadual de Animais.
Então, em
1972, realiza-se a 1° Exposição Internacional de Animais, a Expointer, que
contou com a participação de diversos países e passou a ser realizadas a cada
dois anos. Nessa edição, a exposição contou com diversos estados e 13 países,
como Holanda, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra, Áustria,
Suécia, Dinamarca, Bélgica, Uruguai, Argentina e Chile, com 2,9 mil animais
inscritos de 45 raças.
Em 1977 o
parque recebe uma nova denominação: Parque Estadual de Exposições Assis Brasil
(PEEAB), uma homenagem ao maior e mais importante político e produtos rural do
estado no início do século XX.
A partir de
1984, a exposição passou a ser realizada anualmente, e, em 1998 ocorre uma nova
ampliação, passando a ter 141 hectares. Desde então, a Expointer só tem
crescido e apresentado dados otimistas.
Este ano a
exposição chega a sua 35° edição e terá duração de 9 dias, sendo do dia 25 de
agosto ao dia 2 de setembro. Levando como marca a sustentabilidade e a
irrigação como fatores que impulsionam a economia gaúcha, fortalecendo o
projeto de desenvolvimento sustentável.
Serão
apresentados cerca de 7,9 mil animais de mais de 183 diferentes raças, modernas
tecnologias entre máquinas e a genética, mostrando o que de melhor nossa terra
pode oferecer, além de 390 eventos, como palestras e seminários. Contando com exposição de diversas raças de
animais, julgamentos e leilões de animais, desfile dos animais campeões, show
de maquinas, Feira do Agricultor Familiar, Expoargs – Exposição de artesanato,
palestras e seminários técnicos, Premio Gerdau Melhores da Terra, atrações
culturais e Boulevard para o lazer, promete criar uma harmonia entre o homem do
campo e o homem urbano, retratando o verdadeiro gaucho como um ser único.
Freio de Ouro 2012
Foi encerrada
ontem em Esteio, mesmo com a volta do frio, da chuva e com muito barro, o Freio
de Ouro. A 31° edição da prova teve início na quinta-feira, dia 23 de agosto, e
premiou os cavalos crioulos que acumularam pontos desde o início das avaliações
e provas, tendo a decisão na última paleteada.
Entre os
vencedores machos, estão, em primeiro lugar, Balaqueiro do Nonoai, das cabanhas
Santa Luzia e Turra (Nonoai e Marau, com o ginete Cézar Augusto Schell Freire,
atingindo a nota 21,236. Segundo um dos jurados dos machos, João Luis Arisio,
“foi um cavalo regular em todas as provas e de bom temperamento, é um animal
funcional e manso”. Em segundo lugar ficou Abre Cancha da Onicron, da Cabanha
Onicron e Reservada (Novo Hamburgo), com o ginete Adriano Streck, com nota
21,089. E, em terceiro lugar, RZ Revuelto Cristal da Carapuça, da Fazendo
Tarumã e Estância da Conquista (Julio de Castilhos e Lavras do Sul), com o
ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira, com nota 20,700.
Na competição
entre fêmeas, a primeira colocada foi a égua Sananduva do Salton, da Cabanha
Salton (Dom Pedrito), com o ginete Marcio Maciel, com uma nota de 21,976. O
jurado André Luiz da Rosa relata que a regularidade a fez campeã, e completa “é
uma égua equilibrada, suave e com uma boa postura, ela não falhou em quase
nada”. O segundo lugar ficou com Oraca do Itapororó da Estância Vendramin
(Palmeira, PR), com o ginete Fábio Teixeira da Silveira, com nota 21,208. E na
terceira colocação ficou Rapariga do Amanhecer, da Cabanha Nova Querência
(Brasília), com o ginete Daniel Waihrich Marim Teixeira, com nota 20,953.
O premio
Ginete do ano ficou com Cézar Augusto Schell Freire e o Domador do ano com
Germano Chempceke.
Mesmo com o
clima não muito convidativo, as arquibancadas ficaram lotadas para conferir essa prova, que a 31 anos
compara beleza e funcionalidade para definir um padrão de raça almejado pelos
selecionadores da octogenária Associação Brasileira de Criadores de Cavalos
Crioulos (ABCCC).
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