Desde a
Revolução Farroupilha há pelo menos três letras diferentes registradas.
A primeira
versão foi escrita após a tomada da Vila e Rio Pardo pelas forças
revolucionárias farroupilhas, e foi escrito pelo então capitão Serafim José de
Alencastre, sendo chamada de “Combate de Rio Pardo”.
A segunda
versão era cantada como Hino Nacional e era chamada de “Hino a Nação”, tendo
seu autor desconhecido.
Após o término
dos movimentos revolucionários surgiu, então, uma terceira letra, escrita por
Francisco Pinto da Fontoura e que acabou na boca do povo, sendo assim adotado
no ano de 1934. Porém, em 1966, durante o Regime Militar, foi excluído do hino
seu segundo estrofe:
“Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
E na virtude, romanos”
Sendo assim,
nesta data, a partir de uma comissão abalizada formada pela Sociedade
Rio-Grandense de Educação, foi escolhido, finalmente, o hino atual, o “Hino
Farropilha” ou “Hino Rio-Grandense”, com letra de Francisco Pinto de Fontoura,
música do Comendador Maestro Joaquim José Mendonha e harmonia de Antônio Corte
Real.